Este novo projeto de comunicação do POCH tem como principal objetivo conhecer e dar a conhecer as pessoas e os projetos que com o apoio do Fundo Social Europeu promovem mais e melhores qualificações.
16-11-2018
O Roteiro Capital Humano teve início no dia 29 de outubro de 2018 no Agrupamento de Escolas de Vilela, em Paredes. Formandos do curso profissional de Animação Sócio Cultural receberam a equipa do PO CH. Depois dos cumprimentos da Direção do Agrupamento, juntaram-se os formandos do curso profissional de Turismo Ambiental e Rural que demonstraram que receber é uma arte e que os seus sonhos são tão simples como fazer os convidados sentirem-se em casa.
De sala em sala, de curso em curso profissional, são dezenas de formandos apoiados pelo Fundo Social Europeu (FSE), no âmbito do PO CH, que trabalham diariamente com o propósito de concluir o 12º ano. Para o Diretor do Agrupamento de Escolas de Vilela, Albino Pereira, o trabalho desenvolvido vai no "sentido de combater o abandono escolar precoce e melhorar as qualificações dos nossos jovens", realçando a aposta da Escola "no desenvolvimento de projetos diferenciados no âmbito das respostas educativas de via profissionalizante, oferecendo aos alunos todas as condições para que se desenvolvam como pessoas e futuros profissionais, com uma enorme à abertura ao exterior, passando pela aposta no desenvolvimento de oficinas técnicas e culminando numa rede de Formação em Contexto de Trabalho de abrangência crescente e cada vez mais regional". Até à data, e para a realização destes cursos profissionais e de uma operação de formação de docentes, o PO CH aprovou o montante de 3 milhões de euros, tendo sido pagos 1.9 milhões euros para apoio a 250 formandos de cursos profissionais de nível ISCED 3.
Depois da visita à escola, o Roteiro Capital Humano dirigiu-se à Next – Publicidade, em Astromil, para conhecer a empresa onde Rui Santos, ex-formando do curso Profissional de Designer Gráfico do AE de Vilela, trabalha. Após a conclusão do 12º ano em 2016 conseguiu o seu primeiro emprego: "estagiei na empresa dois anos e, como não pretendia prosseguir estudos, mal recebi o convite para ficar a trabalhar aceitei sem hesitar", explica Rui.
O Roteiro Capital Humano prosseguiu a 30 de outubro até Matosinhos, para conhecer a Escola Profissional Ruiz Costa. Uma entidade privada que com quatro cursos profissionais aposta fortemente numa formação ligada às novas tecnologias e às necessidades do mercado de trabalho, promovendo inúmeras parcerias com empresas. Diversas Provas de Aptidão Profissional apresentadas por alunos e ex alunos, uma visita guiada às instalações e uma reunião com a Direção da Escola Profissional possibilitaram perceber que os objetivos dos formandos passam pela conclusão do ensino secundário e a integração no mercado de trabalho, mas também muitos deles pelo prosseguimento de estudos no ensino superior. Dulce Sousa, diretora pedagógica da EP Ruiz Costa, destaca o trabalho desenvolvido pelos alunos que juntamente com os professores procuram "evoluir diariamente nas suas competências", referindo ainda que "muitos entram para um curso profissional sem saberem ao certo o que pretendem no futuro e acabam bem cientes do trajeto que pretendem percorrer, seja inseridos no mercado de trabalho, ou na faculdade".
E foi no mercado de trabalho que o Roteiro Capital Humano foi encontrar Marco Escaleira, ex-aluno do curso Profissional de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, que na empresa Mindera dá os seus primeiros passos a nível profissional: "o que eu gosto mesmo é de fazer programação, arranjar soluções para problemas e aqui nesta empresa tenho essa possibilidade", afirma. Sobre o processo de recrutamento, Marco Escaleira não esconde a sua surpresa: "Na entrevista que foi conseguida através da Escola Profissional Ruiz Costa ninguém na Mindera me perguntou sobre as minhas aptidões profissionais, o que aprendi ou não na escola, antes quiseram saber muito sobre a pessoa que sou e o que poderia trazer de novo e de bom à empresa. Tenho agora um ano para mostrar isso mesmo e depois, se tudo correr bem, e eu quiser, serei integrado em definitivo na equipa", explica orgulhoso.
Para a realização dos quatro cursos profissionais na escola profissional Ruiz Costa, o PO CH aprovou até à data o montante de 5 milhões de euros, tendo sido pagos 3.3 milhões de euros para apoio a 233 formandos de cursos profissionais de ISCED 3.
Duas escolas, dezenas de professores e centenas de alunos, o mesmo compromisso de fazer de Portugal um país mais qualificado, inclusivo e preparado para os desafios do futuro, com o apoio do Fundo Social Europeu no âmbito do PO CH.
O Roteiro Capital Humano visitará nos próximos meses mais duas entidades beneficiárias do PO CH agora na região do Alentejo.
Fotos: Tiago Pinto