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​No Seminário "Os Impactos do Fundo Social Europeu em Portugal" que decorreu no passado dia 13 de dezembro em Lisboa, foi unânime a importância do FSE para os níveis de coesão que Portugal hoje regista.

18-12-2017

​O Seminário "Os Impactos do Fundo Social Europeu em Portugal", organizado pelo PO CH em colaboração com o Compete 2020, POISE e AD&C, assinalou o encerramento das comemorações dos 60 anos do FSE, o Fundo Europeu que contribui de forma significativa para a melhoria dos níveis de educação e qualificação na Europa, tornando-a mais coesa, mais competitiva, com mais emprego e mais inclusiva para os seus cidadãos, e com impacto muito significativo em Portugal, desde a sua adesão ao projeto Europeu.

Dividido em três painéis, o evento iniciou com uma sessão de abertura onde António Costa Dieb, Presidente do Conselho Diretivo da AD&C, Maria Iglesia, Chefe de Unidade da DG Emprego da Comissão Europeia e José António Vieira da Silva, Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, destacaram a importância do Fundo Social Europeu no apoio ao desenvolvimento de Portugal.

No Painel 1, Qualificar para Desenvolver, Formar para Competir – dinamizado pelo PO CH e pelo Compete 2020, Pedro Marques, Ministro do Planeamento e Infraestruturas, Maria de Lurdes Rodrigues, a ex-Ministra da Educação, Joaquim Bernardo, presidente do PO CH e, Jaime Andrez, o presidente do Compete 2020, realçaram a melhoria das qualificações dos portugueses e o impacto que estes resultados tiveram na competitividade do país, no desenvolvimento do tecido empresarial, da ciência e da investigação, através de políticas públicas implementadas nas últimas décadas com o apoio do Fundo Social Europeu e que possibilitaram um decréscimo substancial do abandono escolar, que em 2016 se situava nos 14% (em 2008 era de 34%) e no aumento da percentagem de jovens adultos entre os 25 e os 34 anos com o ensino superior que em 2016 atingiu os 35%, mais 16% do que em 2005. 

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Foi ainda salientada a necessidade de prosseguir com a implementação de medidas centradas na qualificação dos recursos humanos, com uma aposta forte na formação de adultos e no reconhecimento das suas competências que, a par dos apoios para a formação de jovens e para a formação superior e avançada, possibilitarão que Portugal se torne num país com uma maior capacidade de inovação e mais competitivo em termos empresariais.

No painel 2, Desafios para um Portugal Inclusivo, Qualificado e Competitivo, Rosa Maria Simões enquanto moderadora e comentadora, António Valadas da Silva, Presidente do Conselho Diretivo do IEFP, Joaquim Moura, Vogal da Comissão Executiva da Confederação do Turismo Português, Alexandra Vilela , Vogal do COMPETE 2020 e  Domingos Lopes, Gestor do Programa Operacional Inclusão Social e Emprego, comungaram da ideia que uma sociedade com cidadãos mais qualificados permite a melhoria dos índices de emprego, de competitividade das empresas, e ao mesmo tempo, capacitam o tecido empresarial para um mercado mais inclusivo e capacitado para responder a possíveis crises.

O último painel, Rostos e Trilhos do Fundo Social Europeu, que teve a moderação e o comentário de  Mónica Silvares, jornalista ECO/Economia online e a participação de Margarida Cardoso,  Investigadora do Instituto de Etnomusicologia do Centro de Estudos de Música e Dança da Universidade de Aveiro, Luís Miguel Ribeiro , Vice-Presidente da AEPortugal  e de Elsa Gonçalves, beneficiária final do Empreendedorismo Feminino que deram o seu testemunho sobre de que forma o apoio do Fundo Social Europeu contribuiu para o seu desenvolvimento pessoal e para a persecução de medidas de sucesso empresarial. Margarida Cardoso, convidada do PO CH, deu nota que o facto de ter frequantado um curso profissional financiado pelo FSE lhe proporcionou uma aprendizagem prática que no ensino superior e no seu Doutoramento se revelou essencial para o seu desenvolvimento formativo e de investigação.

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Na intervenção que encerrou o Seminário, Tiago Brandão Rodrigues, Ministro da Educação, afirmou que o FSE é "um instrumento por excelência para melhorar o emprego e a qualificação dos europeus", destacando que Portugal converge com a Europa quando "o Programa Nacional de Reformas elege como seu primeiro eixo a melhoria da qualificação dos portugueses, independentemente da sua idade".

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