A competitividade externa e
a coesão interna serão a base da estratégia de Portugal para o ciclo de programação
2020-2027, sendo transversal a forte aposta na Educação como importante fator
de desenvolvimento do país.
24-08-2017
Esta estratégia será um dos objetivos centrais da governação em 2018, com a preparação do projeto português a apresentar em Bruxelas sobre o próximo quadro comunitário para o ciclo 2020- 2027, um programa designado de "Década de Convergência".
No que diz respeito à "competitividade externa" destaca-se como prioridade a continuidade do investimento na educação e na formação profissional, na ciência, energia, inovação empresarial e na conectividade com redes globais. No plano da "coesão interna", o investimento na educação é também transversal para o combate às desigualdades e ao desemprego.
Recorde-se que nos últimos dois anos, a Comissão Europeia tem vindo a acentuar a importância da educação/qualificação como fator essencial para criação de emprego, bem como a necessidade de melhorar os níveis de qualificação dos ativos, tendo editado em maio deste ano o "Livro Branco da Comissão Europeia: Futuro da Europa em Debate", o ponto de partida para o debate sobre os desafios e oportunidades que a Europa terá no futuro.
Assim, prevê-se que o Quadro Comunitário de Apoio que se iniciará em 2020 continue na senda do trabalho que tem sido desenvolvido em termos de políticas educativas, com enfoque, entre outras, no combate ao abandono escolar e na formação profissional de jovens e adultos, como fator de desenvolvimento pessoal e profissional, reforçando a empregabilidade, a competitividade das empresas e a cidadania.